08 maio, 2008

Os novos terroristas da mídia

Poucas vezes uma reportagem foi tão distorcida quanto a do Jornal Nacional desta quarta-feira a respeito do MST. Nos dois minutos e vinte e quatro segundos da matéria busca-se a criminalização dos camponeses; para tanto, imagens e palavras são cuidadosamente articuladas para transmitir ao telespectador a idéia de que os militantes do MST é quem são os responsáveis por todo o medo que ronda os paraenses. Leia Aqui

Diretrizes Sociais da Igreja

- Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (resumo sintético).
- Como educar os filhos e filhas (pais maus).
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Ministério Público quer investigar se envolvido no caso Dorothy mudou depoimento

O Ministério Público do Pará instalará um inquérito civil para investigar se Amair Feijoli da Cunha, o Tato, condenado e preso por intermediar o assassinato da missionária Dorothy Stang em 2005, mudou seu depoimento no caso em troca de aproximadamente R$ 100 mil. Leia Aqui

As conseqüências do voto. Projeto Eleições da Arquidiocese de BH e da PUC-MG

Na quarta edição do boletim da série especial "Projeto Eleições", produzido pela Arquidiocese de Belo Horizonte/MG em conjunto com o Mestrado em Ciências da Religião da PUC - Minas, o documento busca refletir sobre os três poderes da República e os poderes dos municípios do Brasil. Segundo ele, "quanta distorção existe em nossa cultura política, que vê no vereador apenas uma “ponte” para encaminhar suas demandas junto ao Executivo! É como se ele tivesse sido eleito para abrir portas na Prefeitura... Mais grave ainda é ver no vereador quem pode conseguir os favores do prefeito e arrumar emprego, material de construção, cesta básica, consulta médica, asfalto para a rua, escola e outras obras para o bairro... Infelizmente, vereadores e prefeitos honestos, que se negam a fazer isso, correm o risco de não serem reeleitos. É preciso maior consciência política da população, para que os vereadores e prefeitos bem intencionados possam cumprir sua função". Leia Aqui

Dilma rebate saudosos da ditadura e pede respeito aos valores democráticos

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, iniciou sua fala na Comissão de Infra-estrutura do Senado, nesta quarta-feira (7), reagindo com veemência a uma afirmação de baixo nível do líder do DEM (ex-PFL) na casa, Agripino Maia (RN).
Clique aqui para ver o vídeo com este trecho do depoimento de Dilma (link da TV Senado)
No início dos trabalhos, Maia – que apoiou a Ditadura Militar – lembrou que nos anos 70 a ministra, então militante de um grupo que combatia o regime, mentiu ao ser torturada pelos órgãos de repressão. Ele insinuou que ela estaria fazendo o mesmo agora, em relação ao suposto dossiê com informações sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Dilma rebateu a provocação e lembrou que na Ditadura era preciso mentir para salvar a vida de companheiros e que, num regime de exceção, não há espaço para a verdade, ao contrário do que ocorre na democracia.
"O que acontece ao longo do anos 70 é a impossibilidade de se dizer a verdade em qualquer circunstância. No pau de arara, com o choque elétrico e a morte, não há diálogo", disse. E prosseguiu: "Eu fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar falar a verdade para os torturadores, entrega os seus iguais. Eu me orgulho muito de ter mentido na tortura, senador", enfatizou.
A ministra disse ainda que “qualquer comparação entre ditadura e democracia só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira”. Na época da prisão, ela tinha 19 anos. Passou três anos presa. Ela destacou a diferença entre as duas épocas.
"O regime que permite que eu fale com os senhores não tem a menor similaridade [com a ditadura]. Nós estamos em igualdade de condições humanas, materiais. Não estamos no diálogo entre o pescoço e a forca, senador. Por isso acredito e respeito esse momento. Isso é algo que é o resgate desse processo que ocorreu no Brasil", afirmou.
A ministra está na comissão do Senado para falar sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).