09 julho, 2012

Campanha nacional "Lei de Drogas: É Preciso Mudar"

A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD) e a organização não governamental (ONG) Viva Rio lançam hoje, no Estado do Rio de Janeiro, a campanha nacional "Lei de Drogas: É Preciso Mudar". A iniciativa pretende recolher 1 milhão de assinaturas em apoio ao projeto de lei que será apresentado ao Congresso Nacional com o objetivo de tornar a legislação sobre drogas mais justa e eficaz.
A Lei 11.343/2006, que normatiza a política de drogas no Brasil, não faz distinção clara entre usuário e traficante. Desde que entrou em vigor, o número de presos por porte de drogas no país dobrou. Essa falta de clareza está levando à prisão milhares de pessoas que não são traficantes, mas sim usuárias. A maioria desses presos nunca cometeu outros delitos, não tem relação com o crime organizado e portava pequenas quantidades da droga no ato da detenção. Algumas propostas que serão apresentadas no novo Projeto de Lei: deslocar a questão das drogas da área da segurança pública para a saúde e a assistência social; descriminalizar o consumo de drogas; estabelecer diferenças claras entre usuário e traficante; e garantir tratamento de qualidade para dependentes químicos, envolvendo as redes de apoio e as famílias para oferecer a eles uma atenção integral. A campanha é assinada pela Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia (CBDD), tem o apoio do Viva Rio e parceria da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Secretaria Estadual de Saúde, Comissão Global sobre Políticas de Drogas e AVAAZ – O mundo em ação. Clique para ler o Projeto de Lei

Pode a espécie humana desaparecer?

"Pessoalmente recuso-me a pensar que o nosso destino, depois de milhões de anos de evolução, termine assim miseravelmente nas próximas gerações. Haverá uma salto, quem sabe, na direção daquilo que já em 1933 Pierre Teilhard de Chardin anunciava: a irrupção da noosfera, vale dizer, daquele estado de consciência e de relação com a natureza e com os seres humanos entre si que inaugurará uma nova convergência de mentes e corações. Dar-se-ia assim um novo patamar da evolução humana e da história da Terra. O filósofo Ernst Bloch diria: “o verdadeiro gênesis não está no começo mas no fim”, escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e escritor, em artigo publicado no Jornal do Brasil. Leia o artigo