17 outubro, 2012

DNJ - DIA Nacional da Juventude - Arquidiocese de Maringá

Jelson Oliveira lança o livro Sabedoria Prática no Câmpus Maringá da PUCPR

Doutor em Filosofia fala sobre necessidade de viver filosoficamente, de cultivar o amor e conservar amigos

O coordenador do curso de Filosofia do Câmpus Curitiba da PUCPR, Jelson Oliveira, lança, nesta sexta-feira (19), às 9h30, o livro Sabedoria Prática no Câmpus Maringá da PUCPR. Editado pela Editora Champagnat, a obra apresenta a sabedoria como uma capacidade de empregar a razão para alcançar o bem e a verdade, com o fim de dirigir as condutas humanas da melhor maneira possível, orientando-as para a felicidade.
Para isso, o autor fala da necessidade de viver filosoficamente, de cultivar o amor e conservar amigos, valorizar as diferenças, comprar menos, viver conforme a natureza e aprender a morrer.
Em seis capítulos, a obra traça um panorama dos principais desafios da vida contemporânea, que através da visita a várias teses dos filósofos da tradição, transforma esses assuntos da filosofia em conteúdo de vida. Trata-se de repensar a forma de habitar o mundo através da sabedoria prática (phonesis), um dos conceitos mais antigos da filosofia. O livro foi lançado na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e também em Curitiba.
Jelson Oliveira em fevereiro de 2010 esteve em Maringá assessorando o Seminário das CEBs da Província Eclesiástica de Maringá que compreendem Arquidiocese de Maringá e as Dioceses de Campo Mourão, Paranavaí e Umurama. O tema por ele trabalhado foi Ecologia.
 
Jelson Oliveira é professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. É coordenador do curso de Filosofia da mesma Universidade. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1999), especialização em Sociologia Política e mestrado em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela mesma Universidade (2004). É doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos, com pesquisa sobre a Amizade em Nietzsche.

Os jogos da fome

“Apesar de tudo que falam, a fome não tem tanto a ver com secas, conflitos bélicos etc.; mas com os que controlam e ditam as políticas agrícolas e alimentares e em mãos de quem estão os recursos naturais (água, terra, sementes…)”. O comentário é de Esther Vivas em artigo traduzido e publicado pelo sítio da Adital.
Segundo ela, “o monopólio do atual sistema agroalimentar por um punhado de multinacionais, com o apoio de governos e instituições internacionais, impõe um modelo de produção, distribuição e consumo de alimentos a serviço dos interesses do capital”. Confira aqui o artigo

A incoerência entre o discurso e a prática

Conheci o Luizinho na greve geral dos servidores em 2006, ocorrida na administração Silvio e Pupin. Certa feita durante uma manifestação em frente ao paço, de microfone em mão, chorando e indignado, Luizinho retirou seu holerite do bolso, jogou no chão e depois mostrou o baixo salário que recebia como coletor de lixo. Seu choro acompanhado de indignação fez com que quem assistiu a cena chorasse. Naquele período estávamos no grupo de 28 servidores que lutavam por melhores salários e foram injustamente demitidos e expostos à sociedade como baderneiros.
Luizinho é um bom sujeito, não tenho nada pessoal contra ele. Mas ser um bom sujeito não é o suficiente para uma trilhar uma carreira política pautada na coerência. Como disse Messias Mendes, lhe falta “consistência ideológica”.
Sua decisão de apoiar a candidatura de Pupin é enorme incoerência. É contraditória com o que ele vivera em 2006. Afinal, decidiu apoiar o mesmo grupo político que o demitiu injustamente. Esse apoio pode custar caro politicamente, afinal vai ser difícil explicar os motivos de seu apoio ao seu eleitorado. Talvez tenha sepultando a possibilidade de uma carreira política que poderia ser empregada à favor da classe que pertence: a classe trabalhadora. Afinal, não se deve alimentar nenhuma ilusão de que os poderosos vão atender as necessidades dos trabalhadores.
A incoerência entre o discurso e a prática. Lamentável.