31 março, 2015

‘Invisíveis’, moradores de rua ganham voz em projetos sociais que avançam nas redes sociais em todo o Brasil



“Moro na rua há um tempão. Eu tive uma casa por um tempo, mas aí veio a enchente e eu perdi tudo. Vim pra rua aos 12 anos. Virar adulto na rua é uma experiência terrível que você nunca mais vai querer lembrar. É difícil sair daqui. Eu perdi meus documentos, sem eles você fica de bola parada, fica encostado”.

Por Thiago de Araújo, do Brasil Post  

O relato acima pertence a André, um homem de 44 anos que você provavelmente nunca viu na sua vida, mas que compõe um cenário ignorado pela sociedade brasileira: o dos moradores de rua. A história dele e de tantos outros nascidos no País compõem a página Rio Invisívelprojeto criado para dar visibilidade a quem, diariamente, vive às margens do convívio social

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Como a tese de que “pobres fazem filhos para ter bolsa família” foi derrubada pelo IBGE

A tese defendida pelos eleitores conservadores de que o programa Bolsa Família estimularia o nascimento de filhos entre os mais pobres, em busca de recursos do governo, acaba de cair por terra. Levantamento realizado pelo IBGErevela que foi exatamente junto aos 20% mais pobres do país que se registrou a maior redução no número médio de nascimentos.
Nos últimos dez anos, o número de filhos por família no Brasil caiu 10,7%. Entre os 20% mais pobres, a queda registrada no mesmo período foi 15,7%. A maior redução foi identificada entre os 20% mais pobres que vivem na Região Nordeste: 26,4%.
Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e têm como base as edições de 2003 a 2013 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que, em 2003, a média de filhos por família no Brasil era 1,78. Em 2013, o número passou para 1,59. Entre os 20% mais pobres, as médias registradas foram 2,55 e 2,15, respectivamente. Entre os 20% mais pobres do Nordeste, os números passaram de 2,73 para 2,01.
Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os dados derrubam a tese de que a política proposta pelo Programa Bolsa Família estimula as famílias mais pobres do país a aumentar o número de filhos para receber mais benefícios.
“Mesmo a redução no número de filhos por família sendo um fenômeno bastante consolidado no Brasil, as pessoas continuam falando que o número de filhos dos pobres é muito grande. De onde vem essa informação? Não vem de lugar nenhum porque não é informação, é puro preconceito”, disse.
Entre as teses utilizadas pela pasta para explicar a queda estão os pré-requisitos do programa. “O Bolsa Família tem garantido que essas mulheres frequentem as unidades básicas de Saúde. Elas têm que ir ao médico fazer o pré-natal e as crianças têm que ir ao médico até os 6 anos pelo menos uma vez por semestre. A frequência de atendimento leva à melhoria do acesso à informação sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos”.
A demógrafa da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE Suzana Cavenaghi acredita que o melhor indicador para se trabalhar a questão da fecundidade no país deve ser o número de filhos por mulher e não por família, já que, nesse último caso, são identificados apenas os filhos que ainda vivem no mesmo domicílio que os pais e não os que já saíram de casa ou os que vivem em outros lares.
Segundo ela, estudos com base no Censo de 2000 a 2010 e que levam em consideração o número de filhos por mulher confirmam o cenário de queda entre a população mais pobre. A hipótese mais provável, segundo ela, é que o acesso a métodos contraceptivos tenha aumentado nos últimos anos, além da alta do salário mínimo e das melhorias nas condições de vida.
“Sabemos de casos de mulheres que, com o dinheiro que recebem do Bolsa Família, compram o anticoncepcional na farmácia, porque no posto elas só recebem uma única cartela”, disse. “É importante que esse tema seja estudado porque, apesar de a fecundidade ter diminuído entre os mais pobres, há o problema de acesso e distribuição de métodos contraceptivos nos municípios. É um problema de política pública que ainda precisa ser resolvido no Brasil”, concluiu.
Fonte: Portal Brasil

Abuso emocional na infância tem efeitos devastadores

O artigo a seguir traz os principais achados de uma pesquisa realizada no Brasil sobre os impactos do abuso emocional na infância. O estudo foi feito com base em um questionário respondido anonimamente por 10.800 pessoas de todo o país. O estudo foi publicado recentemente na revista científica Journal of Psychiatric Research

De acordo com o estudo, basta um pouco de abuso emocional em casa durante a infância (ofensas, humilhações) para que a pessoa deixe de se sentir saudável. As chances de tentativa de suicídio aumentam 17 vezes quando esse tipo de abuso ocorre em um nível grave, o que acontece em cerca de 15% da população. Além do abuso, a negligência emocional (falta de carinho, de amor, valorização) também pode ter efeitos devastadores.

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Pastoral da Saúde promove Campanha de doação de sangue

A Pastoral da Saúde preparara a campanha nacional “Abril Solidário” com o tema: “Pastoral da Saúde: solidariedade tá na veia”, de 1º a 30 de abril. A iniciativa busca incentivar e orientar a população sobre a doação de sangue. A Campanha quer ajudar os hemocentros que passam por dificuldades em manter os estoques de sangue para atendimentos de emergência.

Arcebispo de Maringá quer construir capela em cima de fossa onde Sacrário foi jogado


“Eu vou lutar pra isso”, disse o arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, ao comunicar a intenção de construir uma capela no terreno em que está a fossa onde foi encontrado o Sacrário da igreja matriz de Marumbi-PR.

Na tarde de segunda-feira (30) dom Anuar foi à delegacia de Jandaia do Sul-PR visitar os três homens presos que roubaram o Sacrário. Pedro, Paulo e Marcos disseram ao arcebispo que pensavam que “aquele objeto” era um cofre.

O arrombamento à igreja foi realizado na madrugada de sábado para domingo (29). Durante a visita aos homens que cometeram o crime, dom Anuar ofereceu a estrutura da Igreja para que eles pudessem se recuperar nas comunidades terapêuticas ligadas à arquidiocese. Nenhum aceitou, mas disseram estar arrependidos do crime e demonstraram interesse em começar uma nova vida, longe da criminalidade.

A capela que dom Anuar pretende construir em Marumbi terá o nome de capela do Santíssimo Sacramento. “Será um lugar de oração para a comunidade”.

Fonte: site da Arquidiocese de Maringá

Abertas as inscrições para o 2º Encontro Arquidiocesano da Pastoral da Juventude

ARQUIDIOCESE DE MARINGÁ


A Pastoral da Juventude realiza no dia 26 de abril o seu segundo encontro arquidiocesano. A atividade, que recebe o nome de Sintonize, tem o objetivo fortalecer a organização dos grupos de jovens nas comunidades.

A metodologia do encontro utiliza animação, dinâmicas e trabalhos em grupos específicos para os participantes dos grupos, os coordenadores paroquiais e os assessores, os adultos que acompanham os grupos de jovens.

Também podem participar do Sintonize grupos de jovens que ainda não definiram uma identidade e queiram conhecer a proposta de evangelização da Pastoral da Juventude. O mesmo se aplica às paróquias que ainda não possuem assessores para acompanhar a juventude. Adultos que tenham interesse de conhecer este serviço podem participar.

O Sintonize será realizado na paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Sarandi, das 8h às 16h. Outras informações e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da pastoral, disponível em www.pjmaringa.com.br.

Neste ano o tema escolhido para o encontro é “Igreja, PJ e Sociedade”. “Vivemos para amar e servir” é o lema. Já a iluminação bíblica foi extraída de João 7, 37-38.

Fonte: site da Arquidiocese de Maringá