22 agosto, 2016

Tocantinópolis acolhe 1º Encontrão das CEBs da Amazônia

Tocantinópolis acolhe 1º Encontrão das CEBs da Amazônia

Acolherá representatividade de quase 15 mil CEBs


O 1º Encontrão das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Amazônia reunirá representantes dos regionais Norte, Noroeste e Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Tocantinópolis (TO),  de 26 a 28 de agosto. O evento terá como tema "O rosto das CEBs na Amazônia: lutas e esperanças”. 
De acordo com o bispo emérito de Porto Velho (RO), dom Moacyr Grechi, o encontro celebrará o jeito amazônico de ser Igreja. “Este Mini-Intereclesial vai reunir uma expressiva representatividade de quase 15 mil CEBs dos Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Pará, Tocantins e norte do Goiás, para celebrar o seu jeito amazônico de ser Igreja: uma Igreja missionária que já nasceu “em saída”, enfatiza.
O primeiro Encontrão das CEBs na Amazônia é uma preparação para o 14º Interclesial de Londrina (PR), a ser realizado em 2018.  “Nesta Amazônia cada vez mais urbana, vamos refletir sobre o tema do 14º Intereclesial de Londrina (PR): 'CEBs e os desafios no mundo urbano' e o lema 'Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo', buscando respostas para a mobilidade humana, fortalecendo as CEBs como espaço privilegiado de solidariedade e mudança social (...), procurando novos caminhos de colaboração e compromisso entre as Igrejas da Amazônia”, explica dom Moacyr.
Ainda de acordo com o bispo, "o encontro das CEBs na Amazônia não quer ficar indiferente ao clamor por justiça dos povos indígenas, muito menos à luta dos ribeirinhos, povo quilombola, comunidades migrantes e rurais, urbanas, e principalmente aquelas em situação de ocupação". 
A programação do evento contará com análise de conjuntura e apresentação de painéis com os temas “A Caminha da Igreja na Amazônia: história, missão e evangelização” e “Documentos da Igreja na Amazônia”. Também constam celebrações eucarísticas.
Fonte: CNBB

Começa a mobilização para o Grito dos Excluídos/as

Começa a mobilização para o Grito dos Excluídos/as

Cidade do Vaticano (RV) - “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!” é lema da 22ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema “Vida em primeiro lugar”. A mobilização, com auge em 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, questiona e denuncia as várias formas de desigualdades do país, apontando qual o real papel do Estado diante das exclusões.
Lema inspirado em frase do Papa
O lema escolhido para a ocasião está fundamentado em um pronunciamento do Papa Francisco durante o Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na Bolívia, em julho de 2015. Na ocasião, Francisco falou da urgência em romper o silêncio e lutar por mudanças reais dentro do sistema capitalista, que não compreende o sentido do “cuidar da Casa Comum”.
O evento marca o Dia da Independência em diversas localidades do país, com o objetivo de “valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os males causados por este modelo econômico excludente, que degrada e mata”. O grito é organizado nos estados brasileiros em parceria com entidades e movimentos sociais.
Desafio é estar no meio do povo
De acordo com a coordenação nacional da articulação, “o Grito precisa continuar acontecendo e manifestando indignação diante de um sistema político e econômico que exclui e descarta a maioria da população da participação e decisão dos rumos do país, independentemente de partidos e governos. O desafio do Grito é estar no meio do povo como espaço de organização e mobilização, como um pequeno grande professor que contribui levando informação e formação e incentivando a participação popular, condição essa para construirmos as mudanças”.
O bispo de Ipameri (GO) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Guilherme Antônio Werlang, enviou uma carta de apoio ao 22º Grito dos Excluídos aos bispos e agentes de pastorais, na qual agradeceu o apoio recebido ao longo destes anos e ressaltou o comprometimento “a continuar gritando pela vida em primeiro lugar”. Dom Guilherme ainda solicitou “o efetivo apoio à essa iniciativa que renova a esperança dos pobres e os torna sujeitos de uma nova sociedade, sinal do Reino de Deus”.
Subsídios
Para garantir a formação da base, desde início de agosto foram oferecidos textos, divididos em eixos, que são subsídios informativos que interagem com o lema “Este sistema é insuportável: Exclui, degrada, mata!”. O primeiro disponibilizado, “Unir os generosos e as generosas”, foi escrito pelo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, frei Olávio Dotto. Nesta semana, o segundo texto, do eixo “Desmentir a mídia”, já foi enviado aos articuladores. Nos próximos dias, serão trabalhados os eixos “Direitos Básicos e Função do Estado”; “As várias formas de violência”; “Participação política” e “a Rua é o lugar”.
O material, de acordo com a secretaria do Grito, deve contribuir na realização de reuniões e os pré-Gritos, além de facilitar a organização de agendas, definição de trajetos e locais para as atividades e manifestações por parte dos articuladores de várias cidades brasileiras. As ações deverão acontecer no período da Semana da Pátria, tendo como ponto máximo o dia 7 de Setembro.
Dar voz a quem precisa
O Grito dos Excluídos nasceu da necessidade de dar voz ao povo, às minorias e à população historicamente excluída pelo Estado, que elege uma “engrenagem de negociações financeiras que somente obedecem aos interesses dos que já têm, dos ricos, das empresas, dos bancos”. A organização da mobilização analisa que o direito à saúde, moradia, transporte, trabalho, informação e vida digna ficam comprometidos, aumentando a desigualdade social no país. Desde 1995, o Grito é um espaço para que movimentos sociais organizados se manifestem e cobrem direitos já assegurados em nossa Constituição Federal. A coordenação ressalta que a realização é um processo que não começa, nem termina no dia 7 de Setembro.

(CNBB/CM)

As CEBs já sentem essa perda!

As CEBs já sentem essa perda!

Outra partilha feita no CPC da CEB São Francisco de Assis, que partilho com vocês, é a respeito da catequese.
Hoje em nossa paróquia Nossa Senhora da Liberdade, não temos mais como ponto de referencia para fazer a catequese a CEB que a criança e o adolescente moram e com isso, uma perda grande, e a CEB já sente essa perda.
Percebeu-se na partilha uma necessidade de avaliar essa “perda”.
Precisa analisar se é viável a “igreja” estar sempre cedendo, seja pela mudança do tempo, seja por necessidade dos pais ou pelos caprichos dos pais.
Para entender a “Perda”
Em nossa paróquia a catequese sempre foi realizada nas CEBs.
Cada CEB formava grupos de catequese com catequistas e catequisando da CEB, com pouquíssima exceção.
Dessa forma a CEB tinham um campo fértil para trabalhar e envolver as crianças e adolescentes de sua CEB nas atividades e também seus pais com a colaboração dos catequistas.
Através da catequese conseguia informações das famílias dos catequisandos que precisavam de um acompanhamento mais de perto por parte da CEB.
Será que estamos agindo certo em ceder tanto?
Por que sempre nós temos que ceder?

Será que não precisamos resistir mais e tentar manter a catequese como era antes?
Mesmo quando tivermos nosso centro de pastoral, que em determinada sala catequista da CEB “a” dando catequese para os catequisandos da CEB “a”.
As CEBs ganhariam muito com isso, a catequese voltaria a ajudar as CEBs a envolver e chegar até suas crianças, seus adolescentes e suas famílias.

Identificar os “rostos sofridos”

Identificar os “rostos sofridos”
Para ir ao encontro, ser presença amiga, para acolher, amar e ajudar.
Partilho com vocês o primeiro item de pauta do Conselho Pastoral da CEB São Francisco de Assis, uma das nove Comunidades Eclesial de Base que compõe a estrutura da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade realizado no dia 17/08/2016.
- Trazer presente o CPC realizado em janeiro deste ano, voltado para a questão social da CEB e que foi realizado em dois dias.
Em janeiro quando realizamos esse CPC, vimos o que geram e quais são os rostos sofridos no mundo e desses quais estão presentes em nossa paróquia e em nossa CEB São Francisco de Assis.
Vimos que os rostos sofridos no mundo estão presentes em nossa paróquia e em nossa CEB São Francisco de Assis.
Segue alguns dos rostos identificados:
- pobre
- desempregado
- excluídos/as
- presos e familiares
- doentes
- idosos
- depressivos 
- sozinhos
- afastados da Igreja
- famílias desestruturadas
- imigrante

Segundo Passo: em CPC com esses levantamentos discutir o que podemos fazer? Qual encaminhamento?

Terceiro Passo: ir ao encontro, ser presença amiga, para acolher, amar e ajudar.

Da seguinte forma:
Quando estivéssemos reunidos com nossa família, nos encontros de catequese, nos grupos de reflexão, nas reuniões com as/os catequistas, nas reuniões com nossas lideranças, na conversa com nossos vizinhos.

Quando estivermos reunidos com nossa família, nos encontros de catequese, nos grupos de reflexão, nas reuniões onde nossas lideranças se reúnem, procurem identificar esses rostos sofridos, esse povo.

Em Janeiro o encaminhamento foi:
Que a nossa CEB São Francisco de Assis tornasse missionária no dia a dia, tendo esse povo como foco de nossa missão, da seguinte forma:
- Primeiro Passo: identificar onde estão, moram.
O Primeiro Passo, identificar onde estão e moram deveria ser feito por todos nós lideranças, por quem não são lideranças más estão sempre nos ajudando Infelizmente não conseguimos avançar, pois esse primeiro passo primordial não aconteceu de fato como deveria.
Ontem em nosso CPC, assumimos novamente esse compromisso de fazer nossa CEB ser missionária no dia a dia tendo esse povo amado como foco de nossa ação missionária.
Portanto,
Anote o endereço. Sendo possível identificar qual sua maior necessidade, anote.
Tendo esse levantamento, marcaremos um CPC extraordinário, para passarmos para o Segundo Passo: o que podemos fazer? Qual encaminhamento?
E assim de forma organizada acontecer o Terceiro Passo: ir ao encontro, ser presença amiga, para acolher, amar e ajudar.